Ao longo de sete dias, serão apresentadas "cerca de 20 longas-metragens, a maioria inéditas em Portugal, numa programação que acolhe alguns dos filmes mais proeminentes, bem como propostas alternativas, que dão a conhecer o panorama vasto e diversificado das cinematografias recentes da Alemanha, Áustria, Suíça e Luxemburgo", refere a organização da Kino, num comunicado hoje divulgado.

À 16.ª edição, a mostra "estreia também uma nova estrutura, constituída por três secções: Visões, Perspetivas e Foco".

Segundo a organização, Visões é a secção "que estabelece uma ponte entre o 'glamour' do cinema e a relevância dos seus temas, sem nunca descurar a qualidade das propostas".

Na secção Perspetivas serão exibidos "filmes que rompem convenções e fronteiras entre géneros e formatos, e que procuram expandir as relações entre o cinema e o mundo que o rodeia".

Através da secção Foco, habitualmente dedicada a um tema ou a um autor, a organização decidiu homenagear "a colaboração improvável entre dois artistas: o crítico e cineasta alemão Wolf-Eckart Bühler e o ator americano Sterling Hayden".

A 16.ª edição da Kino abre como "3 Tage in Quiberon", da alemã Emily Atef, sobre a atriz franco-alemã Romy Schneider, que morreu em 1982.

O filme, "uma íntima peça de câmara numa fase de crise existencial da atriz, pouco antes da rodagem do seu último filme", estreou-se este ano no Festival de Cinema de Berlim.

Para encerrar a mostra, a organização escolheu "Angelo", a segunda longa-metragem do austríaco Markus Schleinzer, "um filme corajoso sobre o colonialismo europeu e a longevidade dos seus regimes de visibilidade".

Depois de Lisboa, a Kino segue para Coimbra, com sessões nos dias 02, 26 e 27 de fevereiro, no Teatro Académico Gil Vicente.

A Kino -- Mostra de Cinema de Expressão Alemã é promovida pelo Goethe-Institut de Lisboa, em colaboração com as embaixadas em Portugal da Áustria, da Suíça e do Luxemburgo.

JRS // MAG

Lusa/fim