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A problemática dos objetos de arte africanos nos museus portugueses não tem uma solução global e especialistas defendem, como primeiro passo, a realização de um inventário, atendendo a que "cada caso é um caso", à luz dos novos contextos científicos.
O especialista português em colonialismo Sousa Ribeiro, em entrevista à agência Lusa, no final de 2018, considerou "urgente" a realização de um inventário dos bens coloniais existentes nos museus portugueses e propôs uma restituição dos que foram "pilhados".
"Os museus nacionais têm de fazer, à semelhança do que outros estão a fazer na Europa, um trabalho exaustivo de levantamento desses bens coloniais e da forma como estes chegaram às suas mãos. Depois, não têm de, necessariamente, ser devolvidos, mas tem de se iniciar com a outra parte uma negociação" sobre o destino a dar-lhes, defendeu.