Num relatório a que a Lusa teve acesso, lê-se que numa deslocação ao sítio onde se encontra aquele exemplar arbóreo (Pinus penea), no interior de uma urbanização e entre dois edifícios, o chefe da Divisão de Proteção Civil constatou que a proximidade da árvore, "associada ao seu porte, indiciam a forte possibilidade de as raízes, também por si de grandes dimensões, estarem a interferir e a danificar as fundações e a estrutura do edifício".

O anunciou do abate do pinheiro manso de Guadalupe, ação que começou esta manhã, está a gerar alguma controvérsia na cidade, havendo mesmo uma página da rede social Facebook com o nome "Salvar o Pinheiro-Manso de Guadalupe" e tendo o BE/Braga já manifestado "repúdio e consternação" pelo abate da árvore em causa.

No relatório da autarquia consta ainda que "os ramos de grandes dimensões, estimando-se o peso de alguns na ordem do milhar de quilos, pendem sobre as mesmas e, em caso de queda, causarão certamente danos muito graves quer nas casas e seus ocupantes quer nos transeuntes que circulem no exterior, configurando um sério risco para a segurança de pessoas e bens".

O documento esclarece, assim, a posição da autarquia quanto à ação a ter sobre a árvore: "Tendo os Serviços Municipais sido alertados para a existência de risco potencial e tendo verificado 'in loco' a sua existência, somos de parecer que a câmara municipal nada deva opor a essa execução", lê-se.

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