No capítulo referente à distribuição do número de incêndios rurais por área ardida, o relatório provisório do ICNF mostra que 84% dos incêndios provocaram uma área ardida inferior a um hectare (ha) e que até 15 de agosto uma ocorrência provocou uma área ardida superior ou igual a 10 mil hectares (Vila de Rei, 20 de julho).

O documento indica ainda que 34 dos fogos estão enquadrados na categoria de grandes incêndios (área total igual ou superior a 100 hectares), dos quais resultaram em 17.379 hectares de área ardida, cerca de 66% do total.

Da análise por distritos afetados destaca-se o Porto, onde deflagraram 1.136 fogos, seguido de Lisboa com 600 e Braga com 563, com a ressalva para a área ardida ser menor que um hectare na sua maioria.

O distrito que teve maior área ardida foi Santarém, com 6.084 ha, representando 23% da área total ardida até 15 de agosto, seguido de Castelo Branco com 5.564 hectares (21% do total) e de Beja com 1.991 hectares (8% do total).

Entre os 20 concelhos mais afetados pelos fogos, que totalizam 66% da área total ardida, 17 situam-se a norte do Rio Tejo, totalizando 26% do número total de ocorrências e 10% da área total ardida.

O mês de julho foi o mais afetado por incêndios rurais, com um total de 1.626 fogos, 23% do número total registado desde janeiro.

Os dados do ICNF mostram ainda que, nos primeiros 15 dias de agosto, já deflagraram 783 fogos, que deram origem a 2.282 hectares de área ardida.

CC // JMR

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