"Os Estados Unidos condenam veementemente o uso da força pelo exército venezuelano contra civis desarmados, voluntários e inocentes na fronteira da Venezuela com o Brasil", lê-se num comunicado divulgado por Washington.

"Os Estados Unidos convocam o exército venezuelano a respeitar o seu dever constitucional de proteger os cidadãos da Venezuela. O exército deve permitir que a ajuda humanitária entre pacificamente no país", sublinhou a Casa Branca.

Na sexta-feira, duas pessoas foram mortas e outras 15 ficaram feridas em confrontos com o exército no sudeste da Venezuela, na fronteira com o Brasil, enquanto tentavam impedir que militares bloqueassem a entrada de ajuda humanitária.

O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Jorge Arreaza, rejeitou, no mesmo dia, que o Exército esteja ligado aos acontecimentos.

"O que aconteceu nada tem a ver com as versões divulgadas (...) É fácil, se há mortos na Venezuela, perto da fronteira, dizer que foi o Exército venezuelano, que foi (Nicolás) Maduro que mandou matar o povo", disse, em Nova Iorque, na sede das Nações Unidas (ONU).

FST (FPG) // FST

Lusa/Fim