O Conselho de Ministros decretou na ocasião a perda do cargo de presidente do município de Quelimane, centro de Moçambique, por parte de Manuel de Araújo, após o autarca ter decidido concorrer pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, a um novo mandato na liderança da cidade, quando ainda cumpria as mesmas funções para às quais concorreu e foi eleito pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro maior partido.

O autarca recorreu ao Tribunal Administrativo da decisão do Governo moçambicano, com o fundamento de que não lhe foi dada a oportunidade de se defender em sede do contraditório e que ao caso foi aplicada lei errada.