"Estamos, porém, conscientes de que ainda existem desafios a enfrentar, pelo que devemos todos continuar a trabalhar para a consolidação dos resultados já alcançados e para a eliminação das zonas de sombra que ainda persistem", disse Evaristo Carvalho, na abertura oficial da Semana Africana de Vacinação e da Iniciativa para a Redução Acelerada da Mortalidade Materno e Neonatal.

O evento que decorreu na capital são-tomense contou com a presença dos representantes dos órgãos de soberania, corpo diplomático e delegações de nove países africanos.

"Estou confiante que as autoridades nacionais tudo farão para que os compromissos assumidos, quer no âmbito interno, quer no plano externo sejam cumpridos", sublinhou o chefe de Estado são-tomense.

São Tomé e Príncipe é, desde segunda-feira, a capital africana da nona edição da Semana Africana de Vacinação e da Iniciativa para a Redução Acelerada da Mortalidade Materno e Neonatal, um desafio lançado pela Comissão da União Africana e aceite pelas autoridades nacionais.

"Constitui motivo de orgulho o facto de esta nona edição ter lugar em São Tomé e Príncipe. A realização deste evento no país é o reconhecimento do forte engajamento de Estado são-tomense na melhoria do estado de saúde da população, fazendo, assim, de São Tomé e Príncipe uma referência na nossa sub-região", congratulou-se Evaristo Carvalho no seu curto discurso.

São Tomé e Príncipe é o 51.º país do continente africano a lançar a iniciativa sobre a redução da mortalidade materna e neonatal.

Evaristo Carvalho agradeceu à comunidade internacional e aos parceiros de desenvolvimento "pelo "apoio solidário nesta luta para garantir que as crianças são-tomenses sejam imunizadas".

O tema da semana, adotado para o país é: "Todos Protegidos: As vacinas Ajudam! Planeamento Familiar Reforça".

Alem do discurso de Evaristo Carvalho, o ato foi marcado igualmente por mensagens do ministro da Saúde, Edgar Neves, e dos representantes da União Africana (UA), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef).

O Unicef garante que a cobertura vacinal em São Tomé e Príncipe ronda os 95 por cento "graças ao esforço conjugado ao longo de décadas".

São Tomé e Príncipe é um dos subscritores da 'Declaração de Adis-Abeba de 2016', em que o país se comprometeu a garantir o acesso universal à vacinação, como pedra basilar da saúde e do desenvolvimento em África.

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