Omar el-Béchir tem sido o alvo de protestos nos últimos dois meses, com a oposição a pedir a demissão do cargo que ocupa desde 1989 na sequência de um golpe de Estado.

O Presidente sudanês convocou ainda o parlamento para que seja adiada a aplicação de emendas à Constituição, a fim de poder ser reeleito nas eleições presidenciais de 2020.

Omar el-Béchir enfrenta acusações de genocídio e tem sido duramente criticado por um movimento antigovernamental com protestos nas ruas que já causaram pelo menos 57 mortos desde dezembro.

O estado de emergência foi decretado por um período de um ano e permite o reforço de poderes das forças de segurança perante manifestações de oposição ao Presidente.

A contestação a El-Béchir tem sido conduzida pela Associação dos Profissionais Sudaneses, que apela à continuação do movimento de protesto até à queda do regime do Presidente.

SS (RN) // SR

Lusa/Fim