A informação consta de um comunicado publicado no 'site' oficial da CPLP, que avança que a missão permanecerá no terreno até 26 de novembro.

"A MOE-CPLP é chefiada por Oldemiro Balói, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação da República de Moçambique, e é constituída, à data, por 23 observadores, designados pelos Estados-Membros, pela Assembleia Parlamentar e funcionários do secretariado-executivo da CPLP", afirma a organização em comunicado.

Dos observadores, oito são designados pela Assembleia Parlamentar da CPLP, três são funcionários do secretariado-executivo e os restantes apontados pelos Estados-membros, esclareceu à Lusa fonte oficial da organização.

"A MOE-CPLP vai acompanhar o encerramento da campanha eleitoral, o dia da eleição e o apuramento parcial de resultados, prevendo-se a permanência na capital, Bissau, e o desdobramento em equipas enviadas para outras regiões", adianta o comunicado.

De acordo com a mesma nota, antes do dia das eleições, a missão de observadores da CPLP deve "encontrar-se com autoridades guineenses, com a Comissão Nacional de Eleições, com os representantes diplomáticos dos Estados-membros neste país e com outras missões internacionais de observação eleitoral".

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano Oldemiro Balói, que vai liderar a missão de observadores da CPLP às eleições presidenciais na Guiné-Bissau, tal como a Lusa já tinha noticiado em outubro, só deverá chegar hoje a Bissau, adiantou ainda fonte oficial.

Às eleições presidenciais guineenses de 24 de novembro concorrem 12 candidatos, incluindo o atual Presidente, José Mário Vaz, e o líder do PAIGC, vencedor das eleições legislativas de março passado, Domingos Simões Pereira.

A campanha termina na sexta-feira, 22 de novembro. Caso seja necessária uma segunda volta, esta terá lugar a 29 de dezembro.

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