A reunião ocorrerá em resposta a um pedido da França, Reino Unido, Alemanha, Bélgica e Polônia, os cinco países da União Europeia (UE) atualmente presentes no Conselho de Segurança, segundo as mesmas fontes, citadas pela agência Efe.

A Turquia lançou hoje uma nova operação militar contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG), apoiada pelos países ocidentais, mas considerada terrorista por Ancara.

A operação militar foi previamente anunciada pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que disse que esta visa "os terroristas das YPG e do Daesh [acrónimo árabe do grupo extremista Estado Islâmico]" e pretende estabelecer uma "zona de segurança" no nordeste da Síria.

"A zona de segurança que iremos criar permitirá o regresso de refugiados sírios ao seu país", acrescentou o líder da Turquia, país que acolhe atualmente cerca de 3,6 milhões de refugiados.

A ofensiva turca surge após o anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, no domingo, de que as tropas dos Estados Unidos iam abandonar a zona em causa. Trump "corrigiu" mais tarde as suas declarações, assegurando que Washington não tinha "abandonado os curdos", que desempenharam um papel crucial na derrota militar do Estado Islâmico.

SYSC (SCA/PAL) // ANP

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