A mesma fonte acrescentou que o arguido, Hélder Salomé, saiu em liberdade, mas está proibido de sair temporariamente do país.

O processo vai seguir para "instrução preparatória", sem, no entanto, ter sido avançada a data do julgamento.

No âmbito das averiguações conclui-se que Hélder Salomé "precisava de visto de entrada em Lisboa, onde deveria prosseguir tratamento médico", de acordo com a mesma fonte judicial.

Na segunda-feira, o cidadão são-tomense danificou as instalações da embaixada portuguesa em São Tomé e Príncipe, alegadamente devido à demora no processamento de visto para viajar para Portugal, disse fonte policial.

"Ele alega que fez um pedido de visto há 67 dias, e movido pela raiva, decidiu destruir as instalações da secção consular", situada na capital, São Tomé, disse o comandante distrital da policia nacional Faico Miguel.

A embaixada de Portugal escusou-se a prestar qualquer esclarecimento e desconhece-se o valor dos prejuízos.

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