Os resultados definitivos da sessão de Wall Street indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,11%, para os 28.036,22 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq avançou 0,11%, para as 8.549,94 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,05%, para as 3.122,03.

Não obstante, os investidores estiveram a digerir os últimos rumores sobre o conflito comercial entre chineses e norte-americanos.

Se o otimismo predominou durante o fim de semana, com as afirmações consideradas encorajadoras do conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, arrefeceu depois com a cadeia televisiva CNBC a indicar que Pequim estava pessimista em relação à assinatura de um acordo.

A China teria manifestado a sua deceção com a recusa do Presidente norte-americano, Donald Trump, em apoiar o levantamento das taxas alfandegárias punitivas sobre as importações chinesas.

"Não podemos falar verdadeiramente de ganhos sólidos", considerou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors, a propósito das variações bolsistas de hoje.

"Os operadores do mercado dão-se conta de que não podem esperar grande coisa em relação ao acordo comercial. Já estão céticos em relação ao que a 'fase 2' do acordo possa significar", acrescentou esta analista.

Trump anunciou em outubro que os EUA e a China estavam próximos de um acordo comercial "de fase 1", mas nunca foi adiantada qualquer data oficial para a assinatura deste texto.

"Os EUA não fizeram qualquer concessão sobre as tarifas (alfandegárias). Como sinal de 'boa-fé', é possível que não imponham as tarifas suplementares previstas para 15 de dezembro. Ma, em todo o caso, os chineses vão continuar a arrastar os pés", previu Ogg.

Segundo esta analista de mercado, o sentimento dos operadores de mercado é globalmente positivo com a aproximação da designada 'Black Friday', na próxima sexta-feira, que marca o lançamento não oficial das compras para as festas de fim de ano nos EUA.

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