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O risco fiscal é o que mais pesa sobre as projeções de inflação em Moçambique, devido às eleições deste ano e à imprevisibilidade dos apoios pós-ciclones, anunciou hoje em comunicado o Comité de Política Monetária (CPMO) do banco central.
"A nível interno, destaca-se o risco fiscal, em face do prolongamento das incertezas, não só quanto ao financiamento dos processos políticos em curso, como também em relação à tempestividade dos desembolsos externos necessários" após os ciclones, refere o Banco de Moçambique.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março e provocou 603 mortos, enquanto que o ciclone Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em abril, matou 45 pessoas.