Retalho leva Lisboa a contrariar Europa. Stoxx 50 sobe há dez sessões

O aliviar das tensões das trocas comerciais elevaram a Europa para o verde mas Lisboa não acompanhou. O retalho pesou na bolsa, particularmente a Sonae.

A bolsa portuguesa terminou a última sessão da semana no vermelho, a contrariar a tendência europeia. O retalho pesou em Lisboa, particularmente a Sonae. Papeleiras e o BCP também contribuíram para a queda.

O principal índice português, PSI-20, abriu a sessão no verde mas não resistiu. Fechou a cair 0,24% para os 5.345,85 pontos. Das 18 cotadas, 11 terminaram a descer e sete valorizaram.

As perdas das empresas Sonae travaram a bolsa lisboeta. A Sonae derrapou 3,80% para os 89,90 cêntimos, seguindo a tendência da sessão anterior, enquanto a Sonae Capital deslizou 3,53% para os 76,60 cêntimos.

O banco liderado por Miguel Maya registou perdas de 1,06%, para os 25,10 cêntimos. No setor do papel, a Semapa caiu 2,17% para os 17,1 euros, a Navigator perdeu 1,33% para os 4,31 euros, e a Altri fechou a desvalorizar 0,73%. A Pharol continuou as perdas e caiu 4,03%, e a Ibersol derrapou 3,96% para os 9,22 euros.

No verde destaque para as energéticas. A EDP Renováveis, que vai começar a produzir energia solar no Brasil, somou 1,69% para os 8,72 euros, e a EDP 0,03%. A petrolífera Galp Energia valorizou 0,46% para os 16,42 euros, e a REN subiu 0,08%.

Contrariamente ao comportamento da bolsa nacional, a generalidade das praças europeias terminou no verde, com as tentativas de acordo entre os EUA e a China a aliviar dos receios em torno da guerra comercial.

O índice europeu que reúne as 50 maiores cotadas da região fechou a subir pela décima sessão consecutiva, algo que não acontecia desde 1997, de acordo com a Reuters. O Stoxx 50 somou 0,73%, enquanto o Stoxx 600 fechou a subir 0,37%.

Também as bolsas norte-americanas registaram recordes dos índices quando abriu a sessão. Dois dos principais índices atingiram máximos históricos de abertura, o S&P 500 e o industrial Dow Jones. Isto numa sessão marcada pela estreia da Farfetch que disparou na primeira sessão em Wall Street.

(Notícia atualizada às 17h03)

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