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“PS está a fazer o seu trabalho”. Pedro Nuno acusa PSD de se preparar para “não cumprir promessas eleitorais”

Para o líder do PS, o Governo de Luís Montenegro tem sido um “foco de instabilidade”, defendendo que o PS tem feito mais enquanto oposição do que o PSD no Governo.
2 Maio 2024, 19h27

Pedro Nuno Santos defende que o Partido Socialista está no Parlamento para fazer o seu trabalho, e que não está a bloquear a aprovação de qualquer projeto. “Não estamos a bloquear nada. Não é aceitável que se apelide de bloqueio o trabalho natural de um grupo parlamentar”, disse o líder do PS após a aprovação do fim das portagens das ex-SCUT.

Sobre as acusações de “conluio” por parte do líder parlamentar do PSD Hugo Soares, Pedro Nuno Santos sustenta não existir um acordo com o Chega. “O PS não fez nenhum entendimento”, disse Pedro Nuno a falar sobre um possível aperto de mão com o líder do Chega.

“Não vamos deixar de apresentar aquilo em que acreditamos porque determinado partido também concorda. Não há aqui coligações negativas, o PS está a fazer o seu trabalho”, afirma. No discurso após a votação, Pedro Nuno lembra que o PS votou contra o projeto de resolução apresentado pelo Chega de André Ventura.

PSD prepara-se para não cumprir promessas das eleições

Na opinião do líder do PS, o Governo está em preparações para não cumprir as promessas que fez na altura das eleições. “O Governo está a preparar o país para o não cumprimento do programa eleitoral”, acusou Pedro Nuno Santos.

Para o secretário-geral, o Governo fez pouco nos primeiros 30 dias de governação. “Uma mudança de logótipo, uma proposta falsa da redução de IRS, a promoção de instabilidade em diversos serviços da Administração Pública sem explicação de substituições e agora a dramatização das contas públicas a fazer lembrar o discurso da tanga e a preparação do terreno para que o PSD não cumpra as promessas com que se apresentou a eleições”, atirou.

Disse ainda que o Governo tem sido um “foco de instabilidade”, sendo mesmo “o maior elemento promotor de instabilidade”, sendo que o seu partido “na oposição está a conseguir fazer mais do que o PSD no Governo”.

Sobre a votação, Pedro Nuno Santos diz que se trata de uma medida de 150 milhões de euros e que a mesma estava inserida no programa eleitoral. “O custo estava enquadrado no cenário macroeconómico que o PS apresentou na campanha, são cerca de 150 milhões de euros. Não estamos a ir para lá do programa e a aprovar propostas sem enquadramento no cenário”, disse aos jornalistas.

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