De acordo com a Folha de Informação Rápida do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), a inflação mensal aumentou face aos 1,08% registados entre maio e junho deste ano, com o valor acumulado a 12 meses a atingir uma taxa de 17,24%.

O IPCN registado entre junho e julho deste ano foi o mais alto desde que, em setembro de 2018, o INE registou um aumento dos preços em 2,69%.

O aumento entre os meses de junho e julho impulsionou também o acumulado a 12 meses, que passou de 16,94% para 17,24%, representando o primeiro aumento deste índice em 2019.

O mesmo documento refere também que o acumulado dos primeiros sete meses do ano se cifra em 8,29%.

A classe "Habitação, Água, Eletricidade e Combustíveis" foi a que registou o maior aumento de preços, com 3,53%.

Os preços registaram também aumentos mais elevados nas classes "Vestuário e Calçado" (1,58%), "Saúde" (1,53%), "Bens e Serviços Diversos"(1,50%), "Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas" (1,39%), e "Lazer, Recreação e Cultura" (1,36%).

De acordo com o INE, as províncias angolanas que registaram maior aumento foram as do Namibe (1,82%), Cuanza Norte (1,75%), Malange (1,74%), Benguela (1,69%) e Lunda Norte (1,60%).

Por outro lado, as províncias com menor variação foram Zaire (1,10%), Bié (1,13%), Uíge (1,25%), Cabinda (1,29%) e Cuando Cubango (1,30%).

No Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019, o executivo prevê uma taxa de inflação (a 12 meses) de 15%.

Em 2016, a inflação em Angola (12 meses) chegou a 41,12%, em 2017 desceu para 23,67%, e fechou 2018 nos 18,60%.

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