Segundo o comandante provincial da Huíla da Polícia Nacional, comissário Arnaldo Carlos, novos agentes vão juntar-se aos 60 atuais para reforçar a segurança na região que, em março, registou a morte de 13 garimpeiros e no domingo de três outros, na sequência de deslizamentos de terras em minas de ouro.

Arnaldo Carlos, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, disse que o problema do garimpo de ouro no Chipindo constitui uma preocupação para as autoridades devido ao número de mortes que se verificam nos últimos tempos.

"Lançamos as forças no terreno e, nos próximos dias, vamos atribuir alguns meios para que o patrulhamento seja mais eficaz", disse o comandante provincial da Polícia na Huíla, salientando que é um meio essencial para que as forças possam estar em todas os pontos de garimpo.

O oficial policial garantiu que a atuação das forças vai estender-se igualmente às pessoas que aliciam os jovens com meios, nomeadamente motorizadas, para praticar o garimpo.

"Para estancar o problema precisamos de medidas mais amplas, como promoção e o envolvimento de empresas que possam explorar o ouro e gerar riqueza, assim como a sensibilização das pessoas, para que não sejam iludidas, pois o garimpo não cria vantagem nem gera riqueza", disse o comandante.

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