Paulo Azevedo é o novo presidente da STCP

O novo modelo de gestão da empresa de transportes coletivos do Porto já está a funcionar. Prevê a transferência da gestão da STCP para seis municípios e tem a duração de sete anos.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) já está sob a alçada das autarquias, sendo liderada pelo economista Paulo Azevedo, ex- administrador do BCP e presidente da comissão instaladora da Instituição Financeira de Desenvolvimento, vulgo Banco de Fomento. Paulo Azevedo é uma escolha pessoal de Rui Moreira, o presidente da Câmara do Porto, a quem competia nomear o presidente executivo da empresa.

Da administração da empresa de transportes coletivos do Porto fazem ainda parte Ângelo Oliveira com o pelouro de administrador executivo, tendo sido nomeado pelas outras autarquias da Junta Metropolitana do Porto e Isabel Vilaça, que ficará com o pelouro financeiro, indicada pelo Governo. Como não executivos aparecem Avelino Oliveira e Paula Ramos.

O novo modelo de gestão da STCP entrou em vigor no início do ano, com a transferência de competências de gestão do Estado — que continua proprietário — para os seis municípios servidos pela rede de transportes: Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo. O novo modelo tem a duração de sete anos.

O acordo estabelecido entre o Governo, a Área Metropolitana do Porto e as autarquias aconteceu há precisamente um ano, janeiro de 2017. A aprovação pelo Tribunal de Contas aconteceu em agosto passado, já a aprovação em conselho de ministros dita de 29 de novembro de 2016.

Um processo que Rui Moreira já catalogou como muito moroso. “É verdadeiramente extraordinário que tendo havido um acordo, trabalhado pela administração da STCP, com a tutela e com os municípios, nós andássemos um ano às voltas para conseguir resolver um problema entre setores do Estado. Perdemos um ano”, disse. Para Moreira, a STCP vai a partir de agora ficar mais próxima das populações.

Durante a cerimónia de tomada de posse, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes adiantou que: “a flexibilidade ganha muito se for gerida à escala local”.

O ministro enalteceu ainda o aumento de passageiros e de oferta que a STCP registou nos dois últimos anos, nomeadamente desde que o Governo reverteu o processo de subconcessão e relembrou também a compra para a empresa de 188 novos autocarros, 15 dos quais totalmente elétricos.

Recorde-se que em entrevista ao ECO, Jorge Delgado, o ex-presidente da STCP adiantava em dezembro que havia por parte dos utentes “uma melhoria de confiança”. Jorge Delgado garantia ainda que a mudança ao nível de gestão não iria afetar a empresa: “A STCP vai continuar igual, só tem caras novas”.

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