Em entrevista à Lusa, Jorge Martins Mabjaia, 58 anos, não tem dúvidas de que se não tivesse "conseguido" um passaporte sul-africano e passado a chamar-se Marten Moeketsi, a multidão que na altura perseguiu estrangeiros o teria encontrado na sua morada, em Alexander, subúrbio de Joanesburgo.

"Aquela xenofobia [em 2008] começou em Alexander, na rua 4, num acampamento de homens e eu vivia na rua 14, casa número 24", relata Jorge Mabjaia.