"O seu papel foi central para ultrapassar a crise e para criar condições para uma economia europeia mais forte. O seu desempenho como presidente do BCE foi excelente. Portanto, é um grande prazer e uma honra dar-lhe esta distinção", afirmou o Presidente da República, na Sala dos Embaixadores do Palácio de Belém, em Lisboa.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a atribuição do Grande-Colar da do Infante D. Henrique - habitualmente atribuído a chefes de Estado - a Mario Draghi traduz o reconhecimento de Portugal pelo seu mandato à frente do BCE, iniciado em 2011 e que agora termina, "e por tudo o que fez pela Europa e pela zona euro e, acima de tudo, pelos europeus".

"E pelo mundo, porque qualquer pessoa que saiba história compreende por que é que a Europa é tão importante para o equilíbrio de poderes no mundo", acrescentou o chefe de Estado.

Assistiram a esta cerimónia o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, os ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e das Finanças, Mário Centeno, e os governadores do Banco de Portugal, Carlos Costa, e dos bancos centrais de outros países europeus, como a Bélgica, o Chipre e a Grécia.

O Grande-Colar do Infante D. Henrique é o mais alto grau desta ordem honorífica e é concedido pelo Presidente da República a chefes de Estado estrangeiros, podendo ainda ser atribuído a antigos chefes de Estado e "a pessoas cujos feitos, de natureza extraordinária e especial relevância para Portugal, os tornem merecedores dessa distinção".

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