Lisboa contraria Europa. Nos trava os ganhos

A bolsa nacional contrariou a tendência europeia e fechou com ganhos ligeiros, suportados na valorização da Mota-Engil, da Sonae e nos ganhos ligeiros das empresas energéticas. Nos caiu mais de 1%.

A bolsa de Lisboa contrariou a tendência das congéneres europeias e fechou a primeira sessão da semana com ganhos ligeiros. A suportar a valorização do índice esteve o bom desempenho dos setores da construção e dos correios, mas também os ganhos ligeiros das empresas do setor energético. Isto num dia de quedas significativas dos preços do petróleo.

Num dia em que o Stoxx 600 desvalorizou 0,19% para 384,29 pontos, o PSI-20 transacionou na linha de água e acabou por fechar no verde, com uma valorização de 0,02% para 5.620,74 pontos. Ganhos acima de 1% na Sonae e Mota-Engil animaram o índice, com a empresa da família Azevedo a valorizar 1,18% para 1,03 euros por ação e a construtora a avançar 1,17% para 3,03 euros.

Mas o dia também foi de valorizações por parte dos pesos pesados EDP, EDP Renováveis e BCP. Presidida por António Mexia, a EDP somou 0,09% para 3,463 euros, enquanto a EDP Renováveis, liderada por João Manso Neto, subiu 0,45% para 8,97 euros. Já o peso pesado BCP, que avançou 0,08% para 25,96 cêntimos cada título.

Os ganhos foram travados pela queda de 0,12% da Jerónimo Martins, mas sobretudo da Nos. A operadora liderada por Miguel Almeida registou o pior desempenho desta segunda-feira e fechou o dia com perdas de 1,06%. Os títulos da companhia estão a cotar nos 4,85 euros.

Nota final para as ações da Galp Energia, que fechou na linha de água, com os títulos a cotarem nos 16,88 euros. Isto num dia de fortes quedas nos preços do petróleo. Em Londres, o Brent, referência para as importações nacionais, está a cair mais de 4% para 72,21 dólares o barril.

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