Jerónimo Martins trava Lisboa. CTT brilham

O PSI-20 fechou a desvalorizar 0,46%, num dia em que as principais praças europeias foram pressionadas pelas tensões entre os Estados Unidos e a China.

Foi um dia negativo nas bolsas. A maioria das praças europeias encerraram em queda, perante os receios em torno da guerra comercial, depois de Donald Trump ter anunciado mais tarifas aduaneiras à China. Lisboa seguiu a tendência, penalizada pela Jerónimo Martins, numa sessão negativa também para o setor energético. Os CTT contrariaram a tendência com uma subida de quase 2,5%.

O PSI-20 encerrou a perder 0,46% para 5.544,5 pontos, naquela que foi a quarta sessão consecutiva de quedas. Pelo mesmo caminho foi o Stoxx 600, que recuou 0,60% para 383,6 pontos, assim como o francês CAC-40 que caiu 1,10% para 5.390,63 pontos. Por sua vez, o espanhol Ibex-35 escapou às perdas e encerrou acima da linha água, a somar 0,07% para 9.776,7 pontos.

De entre as 18 cotadas nacionais, 11 fecharam em queda e sete nas somas. Destaque para a Jerónimo Martins, que recuou 2,26% para 12,78 euros, representando a maior queda desta sessão, cotando em mínimos de dois anos.

A empurrar Lisboa para as perdas estiveram ainda as energéticas. A EDP perdeu 0,30% para 3,38 euros, assim como a EDP Renováveis que desceu 0,06% para 8,35 euros. A Galp Energia fechou a desvalorizar 1,75% para 15,77 euros, no dia em que o barril de Brent perdeu valor, baixando da fasquia dos 75 dólares.

A impedir uma descida mais expressiva da bolsa nacional estiveram os títulos do banco liderado por Nuno Amado, que somaram 1,21% para 0,27 euros, invertendo a tendência da abertura. Este recuperação acontece depois de a Bloomberg ter adiantado que o Bank Millennium, detido maioritariamente pelo BCP, estaria interessado na unidade polaca do Société Générale.

Ainda nas subidas, destaque para os CTT, cujos títulos subiram 2,44% , voltando a superar a barreira dos 3 euros. Encerraram a cotar nos 3,03 euros, isto num dia em que a maior subida da sessão coube à F. Ramada. Os títulos dispararam 7,32% para 8,80 euros.

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