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IRS: Marques Mendes espera que Parlamento “não inviabilize uma boa solução”

“Seria positivo que o Governo negociasse a sua proposta e aceitasse mesmo aumentar um pouco o valor da redução fiscal, em favor de uma aprovação”.
28 Abril 2024, 23h07

A OCDE revelou que Portugal é o oitavo país do conjunto com impostos mais alto no caso de um solteiro sem filhos e o sexto no caso de um casal com dois filhos. Tratam-se, ambas, de posições acima da média da OCDE, e que retrata a carga fiscal atualmente aplicada em Portugal.

No caso do trabalhador solteiro, Marques Mendes lembra que à frente de Portugal estão “só países mais ricos, como a Bélgica, a Alemanha ou a Áustria”, enquanto a situação fica “ainda pior” no caso do casal, em que a carga fiscal fica “muito acima da média da OCDE”.

Por isso mesmo, e mais uma vez, o comentador da “SIC” comenta o tema IRS.

“Estes dados agora divulgados pela OCDE provam o acerto da proposta do Governo de fazer uma nova redução do IRS. Esperemos agora que a Assembleia da República tome a decisão correta e não inviabilize uma boa solução”.

Luís Marques Mendes aponta que o Governo “apresenta uma proposta de baixa do IRS no valor de 350 milhões de euros. Como não tem maioria no Parlamento, seria positivo que o Governo negociasse a sua proposta e aceitasse mesmo aumentar um pouco o valor da redução fiscal, em favor de uma aprovação”, especialmente agora que o caso vai a discussão na especialidade, não correndo o risco da proposta ser chumbada pela oposição.

“Por sua vez, seria positivo que os partidos da oposição não fizessem exigências financeiras incomportáveis. Subir, por exemplo, a proposta do Governo de 350 para 500 milhões ainda pode ser tolerável. Fazer aumentá-la para o dobro ou mais, como alguns propõem, pode  comprometer a sério as finanças públicas. É preciso equilíbrio, diálogo e bom senso”, adiantou o ex-presidente do PSD.

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