O acordo, mediado pela Igreja Católica, e prevê uma redução total de 15 centavos (do dólar) no preço do combustível, uma das principais exigências dos manifestantes, que são principalmente agricultores das montanhas andinas e da região amazónica do país.

"Vamos suspender o movimento de protesto", disse o líder da Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), Leonidas Iza, a organização que lidera os protestos.

"Alcançámos o valor mais alto a que todos aspiramos: a paz no nosso país. A greve terminou", escreveu o Presidente, Guillermo Lasso, na rede social Twitter.

O acordo prevê ainda criação de um comissão de negociação, o fim dos bloqueios e manifestações em todo o país, e o levantamento do estado de emergência em vigor em quatro regiões.

Por outro lado, contempla a revogação e revisão de dois decretos, o primeiro sobre a extensão da exploração petrolífera na Amazónia, o segundo sobre a exploração mineira.

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