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“Forte investimento” é necessário para agilizar fundos europeus, alerta partner da Capitalizar

O primeiro-ministro fez saber esta semana que pretende encurtar o tempo de resposta às candidaturas a fundos europeus para um máximo 60 dias. A consultora aponta para a necessidade de aumentar os “recursos humanos e tecnológicos” associados.
9 Maio 2024, 22h27

Luís Montenegro quer que seja estabelecido um prazo máximo de 60 dias para que seja dada resposta às candidaturas referentes aos fundos europeus. Uma eventualidade que a consultora Capitalizar sublinha que só pode ocorrer mediante mais aposta neste âmbito.

O objetivo em causa não poderá ser concretizado “sem um forte investimento em recursos humanos e tecnológicos nas estruturas de análise”, segundo o partner da consultora José Pedro Pais. As palavras foram divulgadas em comunicado

O primeiro-ministro avançou com anúncio à margem da assinatura de contratos de financiamento para a construção e reabilitação de escolas com 12 municípios da região de Lisboa e Vale do Tejo. Em causa está a intenção de tornar os procedimentos mais céleres, de forma a facilitar a vida das empresas envolvidas.

“É nossa intenção recuperar o tempo perdido e, até ao fim do ano, ter um prazo máximo de 60 dias de resposta a todas as candidaturas que são submetidas”, esclareceu o líder do Governo social-democrata. “É preferível dizer que não do que estar eternamente à espera do sim”, assinalou ainda Luís Montenegro.

De acordo com José Pedro Pais, há que investir ao nível dos “recursos humanos e tecnológicos nas estruturas de análise”. O próprio alerta que “projetos que enfrentam atrasos significativos no seu arranque (fruto do atraso na resposta por parte dos organismos) dificilmente permanecem atualizados e reúnem condições para cumprirem com os seus objetivos iniciais.”

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