Família EDP pressiona negociações portuguesas. Europa abre no ‘verde’
A bolsa de Lisboa inverteu a tendência positiva e está a abrir a sessão desta quarta-feira em terreno negativo. O PSI desvaloriza 0,25% para 6.576,52 pontos.
A família EDP é a responsável pela queda do índice português, perante uma Europa ‘verde’. A EDP recua 1,29% para 3,52 euros, enquanto a EDP Renováveis desliza 1,24% para 12,71 euros. A queda do grupo EDP surge depois do Conselho de Administração da EDP Renováveis ter aprovado um aumento de capital de até 81,2 milhões de euros, de forma a executar o programa de remuneração flexível aos acionistas.
Ainda nas notícias que podem estar a impactar as negociações destas duas cotadas estão o facto da EDP Renováveis ter adiado a divulgação dos resultados do primeiro trimestre para 9 de maio, sendo esperado um corte de 30% no investimento em energia verde, com os analistas da Goldman Sachs a preverem um lucro líquido de 71 milhões de euros no primeiro trimestre, um aumento da dívida líquida e um EBITDA de 438 milhões.
A Jerónimo Martins perde 0,79% para 18,73 euros, a Navigator desliza 0,29% para 4,11 euros e a Mota-Engil deprecia 0,09% para 4,29 euros.
Em contraciclo, a Ibersol lidera os ganhos: sobe 2,27% para 7,20 euros. A Galp continua a rota ascendente verificada desde segunda-feira após a nova descoberta no seu poço na Namíbia, estando a crescer 1,05% para 20,27 euros. A Sonae avança 0,32% para 0,93 euros, a Corticeira Amorim soma 0,31% para 9,74 euros e a Semapa aprecia 0,26% para 15,50 euros.
A Europa abriu no ‘verde’, apenas com Lisboa e Paris a pressionar. A Alemanha ganha 0,24%, França desce 0,17%, Espanha cresce 0,06%, Reino Unido acrescenta 0,44% e Itália avança 0,23%. O Euro Stoxx 50 valoriza 0,20% para 5.018,25 pontos.
O mercado petrolífero está a sentir uma leve valorização. O brent cresce 0,17% para 88,57 dólares e o crude avança 0,07% para 83,42 dólares, enquanto o gás natural perde 0,84% para 2,113 dólares.
