[weglot_switcher]

Estação do Cais do Sodré funcionará com um único cais até 26 de maio por causa das obras do Metro

A reposição das condições normais da exploração nesta estação está prevista para as 6h30 horas do dia 27 de maio.
8 Maio 2024, 22h48

Haverá alguns condicionamentos no cais da estação Cais do Sodré do Metropolitano de Lisboa,  no âmbito do projeto de Prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré (Linha Circular), mas a circulação dos comboios não será afetada, diz o Metropolitano de Lisboa.

“No âmbito do projeto de Prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré (Linha Circular), o Metropolitano de Lisboa procederá à execução de um conjunto de trabalhos no término da estação Cais do Sodré, entre 13 e 26 de maio, para a integração do túnel de Santos em construção na estação do Cais do Sodré, estando também em curso trabalhos com vista à construção de um novo Posto de Tração”, lê-se no comunicado que sublinha que durante o período da intervenção a circulação de comboios não será interrompida.

A estação do Cais do Sodré, durante o período da intervenção, funcionará com um único caís para o serviço de entrada e saída de passageiros dos comboios.

O Metro revela que serão criados na estação do Cais do Sodré novos circuitos para circulação de passageiros, quer na estação, quer no cais de embarque, que estarão devidamente sinalizados e delimitados, que devem ser usados pelos Clientes do Metropolitano de Lisboa em respeito pelas condições de segurança estabelecidas para este efeito.

“Serão reforçadas as equipas de vigilantes em presença na estação do Cais do Sodré para apoio à gestão dos fluxos de passageiros, quer no acesso ao cais de embarque, quer nas entradas e saídas dos comboios”, acrescenta.

A reposição das condições normais da exploração nesta estação está prevista para as 6h30 horas do dia 27 de maio.

O Metropolitano de Lisboa apela ao cumprimento de “todas as orientações de segurança presentes na estação do Cais do Sodré durante este período” e “lamenta os transtornos que possam ser causados, apelando à compreensão dos seus clientes, sublinhando, no entanto, que estes trabalhos são imprescindíveis para permitir a execução dos trabalhos na estação Cais do Sodré para a sua integração na futura linha Circular”.

Prevista inaugurar no segundo semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais 2 quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

O Metro explica que a execução do prolongamento das linhas Amarela e Verde está dividida em quatro lotes. O Lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos; o Lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré; o Lote 3 visa a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande e o Lote 4 envolve a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha Circular.

“Esta linha circular permite densificar a oferta de metropolitano na cidade de Lisboa e, ao mesmo tempo, reduzir os tempos de deslocação dentro da cidade#, refere a empresa.

Através da Linha circular liga-se o transporte ferroviário de Cascais e fluvial do Tejo ao eixo central e ao transporte ferroviário urbano de Sintra, Azambuja, Setúbal e regional em Entrecampos, sem necessidade de qualquer transbordo.

A empresa de transportes públicos diz que se trata de um investimento estruturante para a rede do Metro de Lisboa e para a cidade de Lisboa, bem como para a melhoria das acessibilidades e das conetividades, uma vez que a linha Circular possibilita o desenvolvimento de uma nova circularidade interna, materializando uma plataforma de distribuição de elevada frequência e conectando de forma mais eficiente os serviços metropolitanos.

“Este projeto, associado aos demais previstos no Plano de Expansão e Modernização da rede do Metropolitano de Lisboa (prolongamento da linha Vermelha São Sebastião/Alcântara, construção da linha de Metro Ligeiro de Superfície Loures/Odivelas, novo sistema de sinalização ferroviária CBTC e aquisição de nova frota de material circulante) reorganizará a mobilidade metropolitana, com um efetivo aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos e o aumento da qualidade do serviço que o Metropolitano de Lisboa presta aos seus clientes”, continua o Metro de Lisboa.

Um transporte público moderno e ainda mais eficiente, incentivo a formas de mobilidade sustentáveis e à descarbonização, “são os benefícios que o Metropolitano de Lisboa continuará a oferecer a quem vive, trabalha, e visita a cidade de Lisboa”, conclui a empresa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.