Energia segura Lisboa. Bolsa mantém-se nos ganhos

O PSI-20 abriu no vermelho, mas rapidamente inverteu a tendência. Segue acima da linha de água, segurado pela Galp, que sobe mais de 1,5%, e pela EDP, que valoriza mais de 1%.

A bolsa nacional abriu em queda naquela que é a última sessão da semana, mas rapidamente inverteu a tendência. Contraria, assim, o cenário que se vive nos restantes mercados europeus, que estão a ser pressionados pela intenção da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) em aumentar os juros. A manter o principal índice bolsista no verde estão os títulos da Galp Energia e da EDP, enquanto a queda dos títulos do BCP impede uma maior subida.

O PSI-20 iniciou a cair, mas segue acima da linha de água a valorizar 0,13% para 5.066,79 pontos. Ao mesmo tempo, na Europa, o cenário é de quedas, com os principais índices a reagirem à intenção da Fed em aumentar novamente as taxas de juro. Para além disso, os investidores mostram-se também preocupados com as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos e ainda com a Arábia Saudita.

A manter o principal índice bolsista português no verde está o setor energético, com destaque para a Galp Energia que sobe 1,66% para 19,555 euros, representando a maior subida desta sessão. Esta sexta-feira, o RBC publicou uma nota de análise à petrolífera, na qual reviu em alta a sua avaliação de 19 para 20 euros, de acordo com a Bloomberg (conteúdo em inglês). Este desempenho acontece ainda numa altura em que o barril de Brent está a valorizar 0,37% para 79,58 dólares.

Também a EDP está a somar 1,05% para 3,171 euros, depois de a empresa ter anunciado que a produção de eletricidade cresceu 5% até setembro. A EDP Renováveis soma 0,18% para 8,145 euros. A puxar ainda por Lisboa estão as retalhistas, com a Jerónimo Martins a aumentar 0,48% para 11,415 euros, enquanto a Sonae avança 0,06% para 0,8475 euros.

Nas quedas, destaque para o BCP, que recua 0,18% para 0,2276 euros, depois de, esta quinta-feira, o CEO do Millenium Bank (o banco polaco do BCP) ter dito que pretendia pagar dividendos com base nos resultados deste ano, o que poderá ajudar a casa-mãe a ir no mesmo sentido.

Depois de brilharem na sessão anterior, os CTT estão a desvalorizar 1,93% para 3,256 euros, naquela que é a maior queda desta sessão. Isto um dia depois de a empresa dos correios ter anunciado um plano de modernização e investimento de 40 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 8h31)

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