EDP põe bolsa a valorizar. Pharol dispara 10%

Depois de cinco sessões em terreno negativo, bolsa lisboeta regressa aos ganhos. Títulos da EDP e EDP Renováveis deram um forte impulso no dia em que a Pharol disparou mais de 10%.

Depois de cinco sessões consecutivas pintadas de vermelho, o verde regressou à bolsa lisboeta. O principal índice nacional, o PSI-20, fechou a penúltima sessão da semana em terreno positivo, puxado sobretudo pelas energéticas. A Pharol destacou-se ao apresentar uma subida de mais de 10%.

Esta quinta-feira, o índice de referência nacional fechou a sessão a valorizar 1,04% para 5.395,13 pontos, seguindo a tendência das praças europeias. Perante a perspetiva positiva de crescimento na Zona Euro divulgada, esta quinta-feira, pelo Banco Central Europeu, o Stoxx 600 fechou a ganhar 1,05% para 376,62 pontos. Mario Draghi revelou ainda que a taxa de juro referência se irá manter em mínimos históricos, mas deixou cair a possibilidade de se aumentarem os estímulos monetários.

Depois de ter anunciado, esta quarta-feira, o reforço da sua linha de crédito, os títulos da EDP valorizaram 2,82% para 2,923 euros, valorização determinante para a subida do índice de referência nacional. Também a EDP Renováveis contribuiu para os ganhos, com uma subida de 2,57% para 7,37 euros. A Galp Energia seguiu a tendência do setor ao apresentar uma valorização de 0,58% para 14,71 euros.

No dia em que a Justiça brasileira suspendeu os direitos da Pharol no conselho de administração da Oi, os títulos da empresa portuguesa surpreenderam, disparando 10,85% para 0,235 euros.

Entre as fortes valorizações, nota também para a Altri, com uma subida de 3,91% para 4,78 euros. Esta quinta-feira, a empresa co-liderada por Paulo Fernandes apresenta as suas contas relativas ao último ano. Segundo o CaixaBI, a companhia teve um resultado líquido de 92 milhões de euros, o que representa um aumento de 18,2% face ao ano anterior. Do lado dos ganhos esteve ainda a Navigator, cujos títulos cresceram 2,11% para 4,55 euros.

Por outro lado, a mitigar o otimismo desta quinta-feira estiveram a Novabase e a Jerónimo Martins. As ações da primeira recuaram 2,15% para 2,73 euros e os títulos da segunda desvalorizaram 1,12% para 14,96 euros.

Já os CTT inverteram a tendência de valorização registada esta manhã, fechando a sessão a perder 0,25% para 3,15 euros. Isto no dia seguinte ao anúncio de uma quebra histórica nos lucros da empresa liderada por Francisco Lacerda. O lucro dos CTT afundou 56% em 2017 para os 27 milhões de euros, condicionado por menos negócio no correio postal e nos serviços financeiros.

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