A empresa, que vai também desinvestir de Espanha e da Rússia, avançou, na apresentação dos seus resultados do trimestre que terminou a 30 de outubro, que está "comprometida com o plano de construir um negócio forte a longo prazo".

"Como parte deste compromisso, tomámos a decisão de sair da Rússia, Espanha e Portugal. Isso irá permitir que implementemos a nossa estratégia com mais foco e eficiência nos nossos principais mercados, onde podemos ter, ou atingir, uma posição de liderança de mercado", referiu o grupo.

No mesmo comunicado, a Kingfisher detalha que o Brico Depôt em Portugal registou prejuízos operacionais de dois milhões de libras (2,2 milhões de euros) entre 2017 e 2018. Já Espanha teve lucros operacionais de 2,2 milhões de libras e a Rússia prejuízos de oito milhões de libras (8,9 milhões de euros), no mesmo período.

Segundo o site da empresa, as três lojas em Portugal empregam 213 pessoas. Em Espanha são 1.782 os funcionários do grupo e na Rússia, com a marca Castorama, trabalham 3.280 pessoas.

Globalmente, a Kingfisher, que atua na área do bricolage e outros produtos para a casa, registou vendas no trimestre que termina em outubro de mais de três mil milhões de libras (3,37 milhões de euros), uma queda de 1,3% "like-for-like" (ou seja, em termos recorrentes nos dois períodos).

A Kingfisher está presente em 10 países, com 1.302 lojas, cerca de 79 mil trabalhadores e seis milhões de clientes.

As suas principais insígnias são a B&Q, Castorama, Brico Depôt e Screwfix. Na Turquia opera através de uma parceria com a empresa local Koçtas.

A Lusa contactou a Kingfisher e ainda aguarda resposta.

ALYN // MSF

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