Como (não) responder à pergunta “Quais são os seus pontos fracos?” numa entrevista de emprego, segundo um especialista de recrutamento

Ser bem-sucedido numa entrevista de emprego significa causar uma boa primeira impressão, contudo responder a uma pergunta importante com um cliché pode estragar tudo, avança a CNBC.

 

Responder à pergunta “quais são os seus pontos fracos?” com caracterísitcas como perfeccionista ou workaholic, provavelmente não terá bons resultados, pelo menos para Tom Gimbel, CEO da agência de recrutamento LaSalle Network.

«Isso é uma verdadeira fraqueza», diz Tom Gimbel, que entrevistou “centenas e centenas” de candidatos durante os seus 25 anos na área de recrutamento. «Querer ser perfeito e trabalhar o tempo todo. É uma resposta complicada.»

Por isso, quando o especialista faz essa pergunta aos candidatos, está à procura de duas coisas: autoconsciência e soluções para essas fraquezas. «A verdadeira questão para os empregadores não é quais são os seus pontos fracos, mas qual a sua solução para compensar isso.»

E explica como preparar uma resposta sólida: pense numa competência técnica ou humana que gostaria de melhorar e o que está a fazer por isso.

Por exemplo, pode afirmar que não é tão rápido num determinado software relacionado com o seu trabalho e percebeu que deseja fazer uma formação. Ou pode dar nota de que não é um grande escritor, mas está a trabalhar com um coach de escrita ou a pedir a um mentor para rever os seus e-mails.

«São soluções para uma fraqueza. Todos nós temos fraquezas e precisamos de admitir aquilo em que não somos bons.»

No fundo, a dica número 1 do profissional para se destacar numa entrevista de emprego resume-se a um pouco de humildade: «Seja honesto sobre aquilo em que não é bom.»

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