"É uma boa proposta e uma proposta responsável, porque integra aquela que é uma das marcas da esquerda: a valorização do investimento público, mas também privado, com as prioridades certas que correspondem às necessidades da população", afirmou José Luís Carneiro.

O secretário-geral adjunto do PS, que falava na abertura no XVII Congresso da Corrente Sindicalista Socialista da CGTP-In, que decorre hoje em Lisboa, deu como exemplos o reforço do investimento no Serviço Nacional de Saúde, superior a 700 milhões de euros, as políticas nas áreas da habitação, da educação e dos transportes e os 1400 milhões de euros para apoiar as pequenas e médias empresas.

José Luís Carneiro lembrou que "a marca distintiva das políticas económicas do PS - garantir investimento público e, em simultâneo, responsabilidades orçamentais e de contenção da dívida pública" -- permitiu colocar Portugal "a crescer ininterruptamente desde 2015" e a "crescer mais do que a média europeia" em 2017, 2018 e 2019.

Apontando para um Orçamento de Estado nesse mesmo caminho, o do "equilíbrio entre a competitividade da economia e justiça social", o socialista destacou algumas das medidas nesse sentido, como as previstas no IRS, que vão permitir que 500 milhões de euros que o Estado arrecadaria fiquem nas mãos das famílias.

Outras, continuou, passam pelo aumento do salário mínimo nacional, os apoios ao arrendamento, o combate ao trabalho precário ou os incentivos à deslocalização de médicos para territórios mais desfavorecidos.

A votação na generalidade do Orçamento do Estado para 2022 está marcada para a próxima quarta-feira.

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