A reintegração reverte uma operação montada devido a uma negociação da Embraer com a Boeing para a criação de uma 'joint venture' no segmento de aviação comercial, que acabou por não acontecer.

Em comunicado, a empresa brasileira informou que as atividades desenvolvidas ao longo do mês de janeiro ocorreram sem prejuízo de continuidade das operações essenciais da companhia.

"A reorganização decorrente deste processo foi iniciada em maio de 2020 e, desde então, tem sido um dos principais focos da Embraer, como parte da revisão do plano estratégico e da execução de iniciativas para o aproveitamento das competências e recuperação de sinergias", destacou.

"Com a conclusão e restabelecimento do ritmo normal da empresa, a aviação comercial volta a estar diretamente ligada à estrutura da Embraer", acrescentou a empresa.

Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo financeiro e relações com investidores da Embraer, frisou na mesma nota que o fabricante de aerovanes projeta que 2022 será um ano de crescimento.

"O sucesso da reintegração do negócio da aviação comercial é mais um passo importante no processo de execução do nosso planeamento estratégico e deverá resultar em melhorias operacionais significativas e melhor rentabilidade", frisou Garcia.

"Toda a equipa da Embraer está de parabéns pelo trabalho de excelência realizado e concluído em tempo menor do que o planeado", concluiu.

A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.

A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Em Portugal, a Embraer anunciou no passado dia 12 a venda de dois parques industriais em Évora à empresa espanhola Aernnova Aerospaceque, mas mantém-se acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.

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