Brasil puxa lucros da Galp Energia para 135 milhões de euros

  • Rita Atalaia
  • 27 Abril 2018

O crescimento internacional deu um novo impulso aos resultados da Galp Energia. A petrolífera registou lucros de 135 milhões no primeiro trimestre, que comparam com 77 milhões no período homólogo.

Os projetos que a Galp Energia tem no Brasil puxaram pelos lucros da petrolífera nos primeiros três meses do ano. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva registou um resultado positivo de 135 milhões de euros, que compara com os 77 milhões registados no mesmo período do ano passado.

“A evolução da produção de petróleo e gás aliada à recuperação das cotações do crude, ao foco na performance operacional e ao rigor na execução dos investimentos permitiu que o resultado líquido ajustado da Galp no primeiro trimestre tenha progredido em 57 milhões, totalizando 135 milhões de euros”, afirma a petrolífera num comunicado enviado à CMVM.

Foram sobretudo as operações no Brasil que deram um novo impulso aos resultados da Galp Energia. De acordo com a empresa, “as operações de upstream e, em particular, o desenvolvimento dos projetos Lula e Iracema [no Brasil], entre os campos de maior crescimento do mundo, foram o grande motor de crescimento dos resultados da Galp no primeiro trimestre de 2018, compensando a menor contribuição da atividade de refinação, afetada pela descida das margens de referência nos mercados internacionais”.

"A evolução da produção de petróleo e gás aliada à recuperação das cotações do crude, ao foco na performance operacional e ao rigor na execução dos investimentos permitiu que o resultado líquido ajustado da Galp no primeiro trimestre tenha progredido em 57 milhões, totalizando 135 milhões de euros.”

Galp Energia

A produção média diária de petróleo e gás natural aumentou 18%, refere a empresa, “consolidando-se acima dos 100 mil barris diários, mais 16 mil barris do que os 88 mil barris diários registados um ano antes”.

A Galp Energia explica que “o principal contributo para este crescimento veio da última unidade flutuante a entrar em operação na região do pré-sal da bacia de Santos, no Brasil, a P66, que atingiu neste trimestre o ritmo de cruzeiro de produção à sua plena capacidade, menos de um ano depois de ter produzido o seu primeiro barril”. Isto significa que a petrolífera “tem neste momento todas as suas sete unidades no Brasil a funcionar à sua máxima capacidade, compensando a diminuição da produção em Angola”.

Já o Ebitda RCA, que exclui os eventos não recorrentes e o efeito stock, aumentou 14 milhões para 34 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, enquanto o Ebit se fixou nos 28 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 14 milhões face ao primeiro trimestre do ano passado, “afetado por restrições de aprovisionamento”.

(Notícia atualizada às 07h14 com mais informação)

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