Cerca das 09:30 (hora de Lisboa), o barril de Brent do mar no Norte para entrega em junho negociava em Londres nos 75,35 dólares, mais 78 cêntimos face ao fecho de quarta-feira.

O Brent é a referência na Europa.

Já em Nova Iorque, o barril de 'light sweet crude' para a mesma data de entrega subia 19 cêntimos para 66,08 dólares, o recorde em seis meses.

O preço do petróleo está a ser impulsionado pela pressão dos Estados Unidos para limitar as exportações de petróleo do Irão e a perspetiva do crescimento da procura mundial.

A escalada do preço, que se tem registado desde inícios de 2019, favorece os grandes produtores, cujas exportações superam as importações, como Arábia Saudita, Rússia e Emirados Árabes Unidos, enquanto penaliza os países com recursos petrolíferos militados, como muitos europeus.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), especialmente a Arábia Saudita, e a Rússia, aliada externa do cartel, têm desde início do ano reduzido a produção de crude, elevando o preço. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pedido reiteradamente à OPEP que suavize os cortes, mas sem sucesso.

Os especialistas creem que o cartel não irá compensar os barris que o Irão deixará de exportar, como já admitiu o ministro da energia saudita, o que aumenta o nervosismo do mercado levando à subida dos preços.

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