"Quero manifestar a minha satisfação pela assinatura destes dois projetos que vão contribuir para o desenvolvimento da Guiné-Bissau", afirmou a representante do Banco Mundial no país, Anne-Lucie Lefebvre.

Segundo a responsável, o Banco Mundial e a Guiné-Bissau trabalham em conjunto há vários anos e essa colaboração foi hoje reforçada com a assinatura do Projeto de Reforço do Setor Público e o Projeto de Investimento de Resiliência das Áreas Costeiras da África Ocidental, denominado Waca.

O projeto para reforço do setor público, que terá um investimento de 20 milhões de dólares (cerca de 18,5 milhões de euros) do Banco Mundial e vai decorrer até abril de 2028, prevê reforçar a supervisão e gestão dos recursos fiscais, dos recursos humanos e das capacidades dos funcionários públicos.

"Os resultados esperados são uma melhoria da supervisão dos recursos fiscais, da supervisão dos recursos humanos e das competências dos funcionários", disse Anne-Lucie Lefebvre, salientando que uma administração pública "forte, responsável e transparente" servirá melhor os cidadãos guineenses.

O projeto Waca, que envolve 11 países da África Ocidental, prevê na Guiné-Bissau um investimento de 30 milhões de dólares (cerca de 27,8 milhões de euros) até dezembro de 2027, para proteger e recuperar bens ecológicos, sociais e económicos da zona costeira que enfrentam a erosão e inundações.

"A Guiné-Bissau é o segundo país do mundo mais afetado pelas alterações climáticas, pelo que é uma prioridade para o Banco Mundial intervir nesta área", sublinhou Anne-Lucie Lefebvre.

O ministro da Economia guineense, José Carlos Casimiro, destacou que com os dois projetos o Governo pretende não só "reforçar a fiscalização e gestão dos recursos humanos e a capacidade dos funcionários", mas também "combater as alterações climáticas".

O Banco Mundial e a Guiné-Bissau têm programas de apoio ao desenvolvimento nos setores da educação, transportes, infraestruturas, saúde, energia e desenvolvimento rural.

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