A inflação também deve ficar em 1,1% no próximo ano, subindo para 1,6% em 2022, ficando mesmo assim abaixo do objetivo de atingir um nível ligeiramente inferior a 2%, de acordo com as projeções do banco central.

Lagarde indicou, em conferência de imprensa, que a entidade reviu em alta a previsão de crescimento para este ano para 1,2% (em setembro tinha antecipado 1,1%).

Para 2021, o BCE espera uma inflação de 1,4%, ligeiramente menos do que indicavam as projeções publicadas em setembro, mas o crescimento esperado mantém-se em 1,4%.

Christine Lagarde observou que há "sinais de estabilização" do abrandamento económico da zona euro, com um otimismo prudente, apontando ainda um aumento ligeiro da inflação subjacente (que exclui os preços da energia e dos alimentos devido à sua volatilidade).

A antiga diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou que a economia europeia ainda enfrenta uma série de riscos, incluindo as tensões protecionistas.

Mas, "os dados económicos que conhecemos, sendo fracos, indicam uma certa estabilização", disse.

"O crescimento do mercado de emprego e os aumentos de salários continuam a apoiar a resiliência da economia da zona euro", precisou Lagarde.

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