"Demonstrações de alegria e celebração são espontâneas, naturais, e parte da beleza do nosso desporto. É sem prazer que a UCI recomenda fortemente a todos os envolvidos que não se abracem na linha de meta", pode ler-se na nota, que clarifica a posição tomada pela instituição.

Após a polémica suscitada nos últimos dias, a UCI justifica a sua decisão explicando que, "apesar de, do ponto de vista médico, o risco de contágio entre elementos da 'bolha' de uma equipa ser baixo", considera "necessário que os corredores adotem as medidas básicas de precaução, nomeadamente o respeito por um distanciamento físico mínimo".

O comunicado lembra ainda que esta medida se junta às que já estão em vigor para as cerimónias de pódio e de assinatura do livro de ponto.

"A UCI informou os representantes de corredores e de equipas, e continuará a garantir que o pelotão tem noção desta mudança, que é de senso comum e em linha com o objetivo de fazer do nosso um desporto exemplar nestes tempos difíceis", acrescenta a organização de cúpula do ciclismo mundial.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.565 pessoas dos 810.459 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

SIF // AMG

Lusa/Fim