Em comunicado, a equipa revela que "na análise feita ao piloto pela equipa médica, quatro meses após a operação pela pseudoartrose infetada do úmero direito, constatou-se uma evolução clínica muito satisfatória, com um evidente progresso no processo de consolidação óssea".

"Na situação atual, considera-se que o paciente pode voltar à competição, assumindo o risco implícito da sua atividade desportiva", lê-se.

Fonte oficial da equipa nipónica confirmou à agência Lusa que o regresso à competição vai mesmo efetivar-se em Portimão, no próximo fim de semana, no GP de Portugal, terceira prova da temporada.

Nas redes sociais, Marc Márquez disse estar "muito feliz" por poder regressar à competição.

"Foram nove meses difíceis, com momentos de incerteza e altos e baixos. Agora poderei voltar a disfrutar da minha paixão", escreveu Márquez.

o piloto espanhol sofreu uma queda na primeira prova de 2020, em Jerez de la Frontera, que lhe provocou uma fratura no úmero direito.

Depois de uma primeira intervenção cirúrgica para correção da lesão, Márquez regressou às pistas 48 horas após a operação, acabando por sofrer nova lesão quando a peça de titânio colocada no braço cedeu.

O piloto catalão viria a ser operado uma terceira vez, já em dezembro, devido ao atraso na consolidação óssea. Esta terceira operação revelou, contudo, uma infeção no local da fratura, que atrasava o processo de recuperação.

Agora, quatro meses após a última intervenção, Marc Márquez recebeu alta e pode regressar à competição sem limitações.

O GP de Portugal disputa-se no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, pelo segundo ano consecutivo.

A prova, a terceira da temporada, decorre de 16 a 18 de abril e conta, também, com a presença do português Miguel Oliveira, 14.º classificado após duas corridas, com quatro pontos.

AGYR/NFO // NFO

Lusa/Fim