Rui Pinto fez um comentário às medidas de coação aplicadas aos arguidos da operação 'Cartão Vermelho'.

"Perigos de fuga, de continuação da actividade criminosa e de perturbação do inquérito, mitigados com uma caução milionária. Arguidos com tostões na conta bancária, e sem contas offshore, não têm essa benesse", escreveu o informático nas redes sociais.

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica suspenso de funções, fica em prisão domiciliária até à prestação de uma caução de três milhões de euros, por suspeita de vários crimes económico-financeiros, decidiu hoje o Tribunal Central de Instrução Criminal.

Carlos Alexandre aplicou também como medidas de coação a Luís Filipe Vieira a proibição de sair do país, com a entrega do passaporte, e de contactar com os outros arguidos do processo, à exceção do filho, outro dos detidos.

O juiz de instrução criminal aplicou também como medida de coação ao empresário José António dos Santos, outra das quatro pessoas detidas na operação ‘cartão vermelho’, a prestação de uma caução de dois milhões de euros, segundo informou o seu advogado, Castanheira Neves.

Luís Filipe Vieira, de 72 anos, é uma das quatro pessoas detidas, sob suspeita de estar envolvido em “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

O empresário comunicou na sexta-feira a suspensão do exercício de funções como presidente do Benfica, “com efeitos imediatos”, por intermédio do seu advogado, à porta do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, onde aguardava para ser presente a primeiro interrogatório judicial, no âmbito da operação ‘cartão vermelho’.

Em causa estão “factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente” e suscetíveis de configurar “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”.

Para esta investigação foram cumpridos cerca de 45 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.

No mesmo processo foram também detidos Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica, o agente de futebol Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, conhecido como ‘o rei dos frangos’.

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