"Os civis inocentes continuam a ser mortos e feridos. Repetimos: cessar-fogo. Fim das hostilidades agora", escreveu a missão da Noruega na sua conta da rede social Twitter.

Juntamente com a Tunísia e a China, a Noruega está na origem da mobilização do conselho, durante a semana passada, sem ter conseguido até agora a adoção de uma declaração conjunta, devido a uma recusa por parte dos Estados Unidos.

Os combates começaram a 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.

Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza, tendo provocado a morte a cerca de 200 palestinianos, incluindo 59 menores e 39 mulheres, bem como mais de 1.300 feridos.

Do lado israelita foram contabilizadas 10 mortes, entre elas a de dois menores, numa altura em que continuam os ataques de ambas as partes sem que vislumbre um sinal de tréguas.

O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.

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