Acompanhados pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e do presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Ribeiro e Castro, as três mais altas figuras do Estado colocaram-se diante do Monumento aos Restauradores, que celebra os heróis da Restauração da Independência, que, em 01 de dezembro de 1640, pôs fim a 60 anos de domínio de Castela sobre Portugal.

Numa cerimónia que arrancou às 10:00, mais de uma centena de pessoas juntaram-se na Praça dos Restauradores para assistir à Banda da Força Aérea tocar a Portuguesa e o hino da Restauração, à medida que eram içadas a bandeira nacional e da Restauração.

Pouco depois, Marcelo Rebelo de Sousa percorreu um tapete vermelho até ao monumento, ladeado por militares, ao som de "Homenagem aos Mortos" e "Alvorada", onde depositou uma coroa de flores em homenagem aos heróis da Restauração da Independência e da Guerra da Aclamação.

No total, foram colocadas 12 coroas de flores junto ao Monumento aos Restauradores, de entidades como o primeiro-ministro, a Assembleia da República ou a Câmara Municipal de Lisboa.

Ainda marcada pelas restrições sanitárias devido à pandemia, a cerimónia terminou com o arriar da bandeira nacional e da Restauração cerca de 20 minutos depois de ter começado, sem nenhum discurso da parte dos intervenientes.

Pouco depois do fim da cerimónia, António Costa salientou, através da sua conta oficial na rede social Twitter, que se tratou de uma "cerimónia simples, mas cheia de simbolismo".

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Ferro Rodrigues, Carlos Moedas e Ribeiro e Castro, estiveram também presentes o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o almirante Silva Ribeiro.

Celebram-se hoje 381 anos desde a Restauração da Independência de Portugal, em 01 de dezembro de 1640.

TA // CC

Lusa/Fim