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Pelo menos 17 idosos foram assassinados em 2020 na província de Inhambane, no sul de Moçambique, por acusações de feitiçaria, maioritariamente feitas por familiares, anunciou fonte policial.
A polícia está preocupada por o "maior número de assassinatos acontecer dentro da família, protagonizados por quem devia proteger", disse o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Inhambane, Juma Dauto, citado hoje pelo diário Notícias.
Em abril de 2020, o tribunal de Maxixe, em Inhambane, condenou 11 pessoas da mesma família a penas entre 18 meses e 23 anos de prisão pelo homicídio de um homem de 75 anos, enterrado vivo por suspeitas de feitiçaria.