"Estes eventos extremos afetaram cerca de um milhão de pessoas, representando aproximadamente 200 mil famílias", disse a diretora-geral do INGD, Luisa Meque, citada hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Além dos óbitos, os desastres naturais que se abateram sobre o país, entre ciclones, chuvas fortes e depressões, deixaram um total de 404 feridos, maioritariamente na província de Nampula, no Norte de Moçambique, em resultado do desabamento de residências.

"Como forma de aliviar o sofrimento das populações afetadas, com o apoio da equipa humanitária nacional, o INGD continua a prestar assistência multiforme a cerca de 900 mil pessoas, representando aproximadamente 200 mil famílias, das quais 468.623 são crianças", acrescentou.

Para a diretora-geral do INGD, a definição de estratégias e soluções inovadoras para aumentar a resiliência das comunidades e das infraestruturas continua a prioridade.

"A população moçambicana exige de nós soluções inovadoras com vista ao aumento da resiliência humana e infraestrutural aos eventos extremos", frisou.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre abril e outubro.

Na época chuvosa 2020/2021, o país foi assolado por eventos climatéricos extremos com destaque para a tempestade Chalane e os ciclones Eloise e Guambe, além de outras semanas de chuva intensa e inundações.

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