Os 34 países da região totalizam 700.022 mortes (para 22.140.444 casos comunicados), atrás da Europa (876.511) e à frente dos Estados Unidos e do Canadá (547.986) e da Ásia (259.925).

Após uma ligeira pausa no outono, durante a qual foram registadas diariamente entre 1.500 e 1.700 mortes, o subcontinente sofreu uma aceleração de contágios e óbitos em dezembro.

Desde meados de fevereiro, o número de mortes diárias na região diminuiu para menos de três mil. Na semana passada, foi registada uma média de 2.850 mortes por dia, um aumento de 6% em relação à semana anterior.

Em 31 de outubro, a América Latina e as Caraíbas acumulavam um total de mais de 400 mil mortes. Em 29 de dezembro, 500 mil. Embora tivessem decorrido 59 dias entre estas duas datas, o ritmo acelerou e apenas foi necessário passar 35 dias (02 de fevereiro) para se atingir um total de 600 mil mortes na região. Outros 35 dias depois, em 08 de março, foi ultrapassado o limiar de 700 mil vítimas.

A região é o segundo continente a atingir este limiar, depois da Europa, que o ultrapassou em 25 de janeiro.

O Brasil e o México são responsáveis por dois terços das mortes na região. O Brasil, o segundo país mais enlutado do mundo depois dos Estados Unidos, registou 266.398 mortes em mais de 11 milhões de casos. O México tem 190.604 mortes e mais de 2,1 milhões de infeções.

Em termos de população, o país mais afetado pela pandemia de covid-19 é o México com 148 mortes por 100 mil habitantes, seguindo-se Peru (145), Panamá (137), Brasil (125) e Colômbia (119).

A nível mundial, foram identificados quase 117 milhões de doentes de covid-19, incluindo quase 2,6 milhões de mortes desde o início da pandemia, em dezembro de 2019.

JMC // EJ

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