De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu para 559.013, mais 17.632 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é hoje de 273.882, mais 9.161.

A África Austral regista o maior número de casos (259.589) e contabiliza 3.999 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais mortos e mais infetados em todo o continente, com 250.687 casos e 3.860 vítimas mortais.

O Norte de África lidera no número de mortes (5.165), tendo 121.070 infeções.

A África Ocidental conta 1.541 mortos em 93.426 infetados, a África Oriental regista 1.218 vítimas mortais e 44.782 casos, enquanto na África Central há 833 mortos e passou hoje as 40 mil infeções (40.146).

Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, contabilizando hoje 3.702 mortos, tendo passado hoje os 80 mil casos de infeção (80.235), seguindo-se a Argélia, com 988 vítimas mortais e 17.808 infetados.

Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 709 mortos e 31.323 infetados, e o Sudão, com 649 mortes e 10.204 casos.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.842 casos e 26 vítimas mortais.

Cabo Verde tem 1.591 infeções e 19 mortos, enquanto Moçambique conta 1.111 infetados e nove mortos.

São Tomé e Príncipe contabiliza 726 casos e 14 mortos e Angola tem 462 casos confirmados de covid-19 e 23 mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 560 mil mortos e infetou mais de 12,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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