Os novos fundos elevarão a ajuda militar britânica a Kiev para 2,3 mil milhões de libras, anunciou Downing Street em comunicado, classificando o aumento significativo de “nova fase” no apoio ocidental que deve permitir ao exército ucraniano lançar contraofensivas.

“Como Putin não consegue apresentar as vitórias que planeara e esperava e a futilidade desta guerra torna-se evidente para todos, os seus ataques ao povo da Ucrânia são cada vez mais bárbaros”, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, citado no comunicado de imprensa.

“Armas, equipamentos e treinamento britânicos estão a transformar as defesas da Ucrânia contra esta invasão. E continuaremos firmes ao lado do povo ucraniano para garantir que Putin falhe na Ucrânia”, acrescentou.

Concretamente, a ajuda adicional fornecida inclui “sofisticados sistemas de defesa antiaérea, aparelhos aéreos não tripulados [‘drones’], equipamentos eletrónicos inovadores e milhares de equipamentos vitais para os soldados ucranianos”, anunciou o governo britânico.

Londres vê isso como “um primeiro passo” permitindo que a Ucrânia passe da “corajosa defesa” contra a invasão russa para “operações ofensivas” para recuperar terreno.

O Reino Unido foi um dos primeiros países a fornecer armas letais a Kiev, com mais de 5.000 mísseis antitanque, e desde então reforçou consideravelmente o apoio militar, com armamentos mas também treino para soldados ucranianos.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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