Carlos Fernandes, deputado à Assembleia Legislativa da Madeira e presidente do Núcleo de Emigrantes do PSD-M, reagiu este sábado à libertação de Williams Dávila, preso político venezuelano com nacionalidade portuguesa, considerando o momento como “um dia de alegria e esperança”.

“Foi com enorme alívio que recebi a notícia da sua libertação. Nunca deveria ter passado um só dia preso. A sua libertação é uma vitória da justiça, da liberdade e da solidariedade internacional”, afirmou Carlos Fernandes, ele próprio luso-venezuelano, com laços profundos às comunidades emigrantes da Venezuela.

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O dirigente social-democrata revelou que falou esta manhã com o filho de Williams Dávila, transmitindo-lhe um “abraço caloroso” e partilhando “a imensa alegria por saber que o Dr. Dávila em breve estará reunido com a sua família, onde sempre deveria ter estado”.

Fernandes destacou ainda o percurso do ex-deputado como “um símbolo de coragem e firmeza na defesa da democracia”, sublinhando que mesmo preso no Helicoide, em Caracas, “nunca se calou perante a opressão”.

Na sua opinião, esta libertação “prova que a pressão diplomática e a solidariedade global fazem a diferença”. Mas deixa também um apelo claro: “Este é apenas um passo. Continuamos a exigir a libertação de todos os presos políticos na Venezuela, incluindo o coronel luso-venezuelano Juan Francisco Rodríguez Dos Ramos. A liberdade não pode ser um privilégio e tem de ser um direito”.

O deputado regional, presidente do Núcleo de Emigrantes do PSD-Madeira tem-se destacado no apoio aos luso-descendentes, promovendo a integração plena das comunidades madeirenses no estrangeiro. Tem sido uma das vozes mais ativas na defesa dos direitos civis e políticos dos emigrantes, reafirmando que “os madeirenses da diáspora são madeirenses de primeira”.