"Existem constrangimentos que o órgão enfrenta no seu dia-a-dia, relativos à exiguidade de fundos, equipamentos, meios circulantes e materiais para o esclarecimento dos crimes, particularmente os crimes violentos, narcotráfico e raptos", refere a nota.

A direção do Sernic deu conta das dificuldades que a instituição atravessa durante uma visita que Beatriz Buchili realizou à sede do organismo em Maputo.

O tráfico de seres e órgãos humanos, caça furtiva e crimes informáticos são outros delitos cujo combate enfrenta obstáculos, avança o comunicado.

Nesse sentido, continua a nota, a direção do Sernic fez saber à procuradora-geral da República que a luta contra a criminalidade impõe uma maior dotação de recursos financeiros e materiais, intensificação de ações de formação dos técnicos da instituição, desenvolvimento e implantação da base de dados, bem como a melhoria da prestação de serviços atinentes ao esclarecimento célere de casos criminais.

Durante o encontro, Beatriz Buchili instou o Sernic a aperfeiçoar a articulação entre os agentes da instituição e os magistrados do Ministério Público para o esclarecimento de crimes e reforço do laboratório forense em meios de investigação e capital humano.

Buchili exortou o Sernic a apostar no estudo e conhecimento de novos tipos de crimes relacionados com o uso das tecnologias de informação e comunicação.

A visita da procuradora-geral da República visava dar a conhecer à magistrada o trabalho do Sernic na recolha de prova, realização de exames periciais para o combate à criminalidade organizada e transnacional e a auscultação dos constrangimentos e desafios que o órgão enfrenta.

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