
O Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE) com uma dotação financeira de aproximadamente 200 milhões de euros, provenientes de fundos europeus e do Orçamento Regional, pretende intensificar os apoios ao tecido empresarial da Região Autónoma da Madeira, ao longo dos próximos três anos, promovendo a modernização, a competitividade e a internacionalização das empresas, revelou esta quarta-feira, 28 de Maio, Ricardo Faísca, presidente do organismo.
Durante uma visita à sede do IDE, o secretário Regional da Economia, José Manuel Rodrigues, frisou que o papel desempenhado pelo organismo tem sido “essencial ao crescimento económico da Região, sobretudo através do apoio às empresas”, aspecto que o governante considera impactante na “trajetória da economia regional, ao longo dos últimos quatro anos”.
Segundo o responsável pela pasta da Economia da Região, que tem feito diversas deslocação institucionais aos organismos da sua tutela, a trajectória do IDE "terá continuidade", já que, disse, é fundamental que as empresas tirem o máximo partido dos recursos disponíveis, nomeadamente do maior envelope financeiro de sempre, atribuído no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio Madeira 2030. Há que aproveitar esse dinheiro para a modernizar as empresas, para aumentar a sua competitividade e a sua internacionalização” no mercado global, afirmou, acrescentando que é muito importante “agilizar e simplificar, ainda mais, as candidaturas, no sentido de que as empresas possam ser abrangidas pelos apoios do IDE e, assim, fazer crescer essas empresas e criar emprego”, de preferência, “o mais qualificado possível, para que o crescimento económico tenha reflexos na vida das pessoas”.
O presidente do IDE, Ricardo Faísca, por sua vez, sublinhou as várias medidas já em curso, bem como o compromisso com a eficiência no apoio ao sector empresarial da Madeira e do Porto Santo. “Temos várias medidas e vários apoios para implementar, no âmbito do Madeira 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, disse, esclarecendo que algumas dessas medidas e apoios já estão em vigor.
O dirigente frisou que o objectivo é que a verba disponível, – um recorde de 200 milhões de euros –, “seja o mais eficiente possível”, e adiantou, ainda, que, no apoio à competitividade, à inovação e à internacionalização, há “várias áreas onde se pretende criar mecanismos que facilitem o acesso das empresas aos fundos comunitários”.
Em jeito de conclusão, Ricardo Faísca deixou um conselho aos empresários e investidores, alertando para a importância de uma boa preparação por parte das empresas: “fiquem atentos ao plano anual de avisos, façam uma candidatura muito bem instruída, pois esta é fundamental para o sucesso da candidatura e para que, depois, tenham uma boa execução do projeto”.
O IDE conta já com cerca de 1500 candidaturas submetidas.